#TrêsPerguntasPara – Três mulheres inspiradoras

No post de hoje, quero homenagear as mulheres trazendo 3 amigas que eu admiro pacas. Cada uma respondeu uma pergunta para fazer o post semanal #TrêsPerguntasPara em uma edição especial para o Dia Internacional da Mulher.

A primeira convidada é minha vizinha e amiga Jenifer Santos, de 28 anos, fundadora e CEO da Zambia Marketing. Formada em Marketing, cursando pós graduação em Marketing Estratégico no contexto digital. Uma mulher que usa sorriso e voz firme para alcançar seus objetivos.

Ela respondeu a seguinte pergunta:

Qual teu maior desafio como uma mulher negra em 2021?

É a resistência, manter me firme, mostrando todos os dias que nós somos sim mulheres capazes de tudo aquilo que essa cultura estúpida e a mídia através de seu racismo estrutural dizem que não podemos! É desfazer o estrago que a Lumena fez com nossa luta e afrontar quem usa disso para seguir com discurso racista!

Já a segunda convidada é uma amizade que fiz na Editora Flyve e estamos nos levando pra vida, a Rafaela Amaral, de 27 anos, formada em Jornalismo, Jornalista e escritora, Trabalha como Analista de SMM. Um mulherão que vive intensamente sua liberdade.

Ela respondeu:

O quanto o machismo ainda dificulta teu dia a dia?

O machismo dificulta o meu dia a dia quando penso que ganho menos quando trabalho o mesmo que os homens.
O machismo me dói quando lembro que tive um chefe que dizia que não tinha secretária mulher pois “mulher tem tpm e não consegue trabalhar direito metade do mês”.
O machismo me atrapalha quando toda mulher que casa com um homem de maior poder aquisitivo é julgada como interesseira, ou quando uma mulher tem sucesso e esse sucesso é atribuído ao seu cônjuge, e não a ela própria.
O machismo me incomoda quando nos vêem apenas como uma fábrica de bebês, ou donas de casa, ou burras, atrapalhadas, incapazes de tomar decisões sozinhas.
O machimo me machuca quando vejo os dados de violência contra a mulher, e a falta por justiça com homens que cometem essa violência.
O machismo dificulta a minha vida quando percebo que estamos em 2021 e que ainda temos um longo caminho a trilhar para sermos ouvidas.
Hoje, no Dia Internacional da Mulher, não são rosas e presentes que ajudarão a nossa luta diária por direitos.
Hoje, assim como todos os dias, queremos ser ouvidas, queremos salários equivalentes, queremos que parem de nos matar. Quando isso tudo acontecer, talvez o machismo pare de prejudicar a minha vida.
Até lá, seguimos. Todos os dias um pouquinho mais perto de uma vida sem medo e com mais respeito.

A terceira (e última) convidada é minha amiga mais good vibes da vida, a Marina Cougo, que tem 25 anos, é formada em Design Gráfico e é uma facilitadora na via de autônomos na internet, criando conteúdo e dando mentorias e consultorias para quem quer sua autonomia profissional.

Ela respondeu a seguinte pergunta:

Como é ser uma mulher empreendedora e autônoma?

Ser mulher, autônoma e empreendedora, são 3 coisas que exigem muito amadurecimento mesmo. Por isso que pra mim, só de poder me ver nessa palavras, já é uma grande conquista!

Tornar-se mulher é sobre virar adulta, autonomia exige toda responsabilidade por tua vida e empreender, é a necessidade de se auto-superar todos os dias. Não é fácil, mas é melhor preço que eu poderia pagar por minha felicidade e liberdade!

Eu desejo que pelo menos uma vez na vida, todas as mulheres tenham a oportunidade de se sentirem assim.

***

Que nos lembremos todos os dias que as mulheres não querem flores nem objetos como presente, elas querem e merecem respeito e direitos igualitários.

Publicado por

Braian Avilla @braianavilla

Um publicitário, escritor e criativo insaciável!

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