Último lido – Como Salvar O Futuro, de André Carvalhal

Sabe aquele ditado: “seja a mudança que você quer para o mundo”? Ela se aplica perfeitamente para esse livro, que propõe ações para que possamos “salvar o futuro” ou, ao menos, ter um futuro melhor.

Com linguagem sem gênero, já pensado para que todes (eis um exemplo) possam focar nessa mudança necessária e inclusiva, a obra apresenta onze capítulos com propostas e reflexões super interessantes, além de necessárias. Cada um nos traz uma reflexão/ação para o presente (como está explícito no sub título do livro) para que possamos ser e realizar a mudança almejamos para o nosso planeta.

André Carvalhal escreve de maneira muito clara, apresentando pesquisas, exemplos do cotidiano e até mesmo de sua própria vida pessoal que podem nos inspirar a sermos mais conscientes no dia a dia. Ao final de cada capítulo temos listas de indicações de livros, filmes, séries, documentários e também atividades para melhor entender o assunto proposto.

“Como Salvar O Futuro” é o tipo de livro que a gente tem vontade de dar de presente para todo mundo. Um livro que motiva transformações em quem lê e, também, é o tipo de obra que nos faz querer reler, principalmente as dicas, para relembrar e reforçar as reflexões das lições propostas a cada capítulo.

3 últimos lidos: com Jout Jout, Tati Bernardi e Matheus Rocha

Na última semana eu finalizei três leituras e estava ansioso para compartilhar aqui. Fica aqui o registro de minhas impressões das obras da foto acima.

Tá Todo Mundo Mal, da Jout Jout

Jout Jout tem um jeito de escrever que se assemelha muito a forma como ela fala em seus vídeos do YouTube. Sendo assim, você pode esperar por algo que sempre aborde os temas propostas de forma profunda, pensada e repensada em diferentes ângulos. Essa é a graça e originalidade da autora, que em quase duzentas páginas nos faz mergulhar em suas crises, que são as mesmas que muitos de nós temos, mas que têm aquele ponto de vista ou humor realista que a Jout Jout tem.

Nota: 4/5 ⭐⭐⭐⭐

Homem-objeto, de Tati Bernardi

Uma das autoras mais inteligentes e bem humoradas da literatura contemporânea, Tati Bernardi nos contempla com essa coletânea de crônicas que abordam muito de suas particularidades e ao mesmo tempo conseguem nos atingir pela sua humanidade exposta, sempre de forma muito bem humorada e sarcástica. Sem medo de expor família e quem mais estiver em seu meio de convívio, a escritora se expõe e faz disso o ponto alto de sua literatura. É impossível terminar a leitura não desejando mais.

Nota: 5/5 ⭐⭐⭐⭐⭐

Não Me Julgue Pela Capa, de Matheus Rocha

Poético e acolhedor é o mínimo que posso descrever dessa leitura. Entretanto, ler sobre ansiedade pode ser um belo gatilho para muita gente que sofre desse mal. Por mais que o autor tente estender sua mão em palavras honestas e sinceras e se expondo para que se tenha intimidade e confiança, chega um momento em que o tema fica cansativo e nem mesmo o carinho que transborda da escrita do autor sustenta a exaustão. Por isso demorei muito a concluir a leitura. Infelizmente, ou felizmente, pois pode ser mais útil a outra pessoa, vai para a prateleira dos livros para doação.

Nota: 2/5 ⭐⭐

Último lido: “Tem Que Vigorar!”, de Gil do Vigor

Imagem acervo pessoal.

Esse livro é muito mais que uma obra literária agradável, altamente didática e de fácil compreensão. Esse é o relato de uma vida de quem mirou e alcançou na vitória sendo ele mesmo. Entretanto, como está estampado na capa: “como me aceitei, venci na vida e realizei meus sonhos”, não teve um caminho fácil até aqui.

Gil do Vigor tem origem muito humilde e conta todas as dificuldades de sua infância sofrida pelas dificuldades da pobreza, passando pelos problemas com o pai (alcoólatra e adicto), tendo de driblar a falta de auto aceitação da homossexualidade (estigma do cristianismo, muito presente em sua vida), chegando até o sonho (já antigo) de participar do Big Brother Brasil.

Gil nos conta com muitos detalhes e em uma escrita muito franca e envolvente. É difícil não se envolver, se apegar e sentir empatia por essa pessoa admirável e muito simples. “Tem Que Vigorar!” é um daqueles livros que a gente termina suspirando e já pensando em amigos que gostariam de, ou precisam, ler. Uma super dica.

Nota: 5/5 ⭐⭐⭐⭐⭐

3 perguntas para Gaía Passarelli

Ela é escritora freelancer, leitora voraz, mas já foi também editora de blog musical, VJ da MTV (mas não se orgulha tanto disso), já fez parte do time do BUZZFEED BR e tem seu próprio livro num assunto que é o seu chão, viagem. A obra “Mas Você Vai Sozinha?” é uma coletânea de crônicas de relatos de viagens feitas sozinha por ela, Gaía Passarelli.

Essa pessoa inspiradora para mim, participar do “3 perguntas para”. Então, sem mais, 3 perguntas para Gaía Passarelli:

1 – Você começou a escrever na internet “quando era tudo mato” , como dizem, lá em 1997. De lá para cá a web mudou muito, de que forma isso afetou a tua forma de escrever e se comunicar?

É difícil dizer, pq eu raramente escrevi fora da internet. Quando comecei a escrever já foi em website, em 1997. Então o digital sempre fez parte do que eu faço, não conheço escrever de outra forma. Mas acho que o principal foi ter aprendido certa capacidade de adaptação, vendo que plataformas vêm e vão. Hoje, acho que o mais importante é não cair na cilada das plataformas, não se tornar refém de uma ou outra rede social.

2 – Pelo que acompanho, nas redes sociais e em entrevistas, você sempre escreveu ou falou sobre o que gosta. Você acredita que essa é a chave para ser bem sucedido?

Olha, eu tenho muito cuidado com essa ideia de “bem sucedido”. Isso é subjetivo e não corresponde a minha realidade. Mas, sim, falar sobre o que gosta facilita a vida e acho que até transparece para o/a leitor na forma de um envolvimento verdadeiro. Só que não é possível construir carreira falando só do que a gente gosta o tempo todo, e nem é bom se limitar a isso.

3 – Pergunta três em um: um livro, um disco e um filme.

“O Mundo Desdobrável” da Carola Saavedra, “Noturno” da Bethânia, “Cidadão Ilustre”, argentino disponível na Netflix.

Último lido: Depois A Louca Sou Eu, de Tati Bernardi

Imagem: acervo pessoal

Eu não sabia que podia me identificar tanto com uma obra, não até adquirir o sucesso literário que baseou o filme homônimo, que é, também, incrível.

A obra revela toda a comicidade de Tati Bernardi em entregar a si, em sua auto ficção, rindo de si mesma e se expondo tanto quanto se tivesse vazado uma sex tape sua. E, claro, sexo também está presente em sua escrita. Afinal estamos falando de uma mulher, bem sucedida e bem resolvida, ao menos até ser lida e entendida nas minúcias de sua auto exposição.

Porque é Quase Hype? Porque o humor sempre será algo que une a todos, embora nem sempre exaltado. Por isso “Quase Hype”, embora um sucesso.

Nota: ⭐⭐⭐⭐⭐

#DicaDeLivro – Outra Página De Cada Vez, de Adam J. Kurtz

Eis me aqui indicando mais uma preciosidade. Mas, dessa vez, não é uma obra literária. Temos aqui um livro com uma atividade, ou mensagem, por página.

Outra Página De Cada Vez é a sequência de Uma Página De Cada Vez (que já fiz post sobre em 2019 AQUI). O designer gráfico e ilustrador Adam J. Kurtz nos apresenta um livro repleto de criatividade e que nos gera… Criatividade. Sim, é impossível preencher páginas do livro e não sentir-se inspirado a criar ou fazer algo para si.

Só pra te dar leves exemplos, aqui estão algumas das páginas do livro.

Outra Página De Cada Vez é o tipo de livro que, além de ser um auto presente incrível, serve super bem para presentear aquela pessoa que tu gostas. E Adam J. Kurtz é uma daquelas pessoas que a gente PRECISA acompanhar nas redes sociais para ter ainda mais inspiração e motivação no dia a dia.

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#DicaDeLivro – Não Me Julgue Pela Capa, de Matheus Rocha

Tá difícil passar por esse período de pandemia, um mar de notícias ruins se comparadas as escassas notícias boas. Em meio a isso a gente sente ansiedade, tristeza, angústia e perde o sono. Eu sei, passei por isso na “quarentena”, mas eu trouxe hoje uma dica que é um abraço quentinho. Juro que é essa a sensação que tenho ao ler Não Me Julgue Pela Capa.

A obra tem frases “especiais”, em páginas mais chamativas com desenhos ou imagens,
que parecem ter sido escritas diretamente para a gente.

Sabe quando tu e teu melhor amigo combinam de dormir na casa de um dos dois e fazer noite da pizza com coca-cola, sorvete, chocolate e confissões antes de dormir, já com as luzes apagadas? Então, esse é o clima que Matheus Rocha proporciona ao contar de sua vida, lutas e vitórias contra a ansiedade, que é algo que faz qualquer pessoa que sofre por isso sentir-se um verdadeiro vencedor quando supera uma crise ou tem um bom dia sem tê-la.

A cada capítulo se conhece mais e mais de Matheus Rocha e também se segue conhecendo as dificuldades que uma pessoa ansiosa e insegura tem. O livro tem trechos que parecem uma verdadeira confissão de amigo, contando fatos muito íntimos e como ele aprendeu a lidar com os altos e baixos dos ocorridos. Temos dicas valiosas, assim como experiências que merecem ser lidas e absorvidas.

É importante ressaltar que: tô no final da leitura, mas já quis compartilhar a dica aqui o quanto antes. Sinto que a cada capítulo a gente se sente mais íntimo do autor, difícil não se identificar com toda sua sensibilidade, seus medos, suas inseguranças. Matheus é muito inspirador e, para mim, esse livro chegou como algo que eu precisava e no momento em que precisava. Embora tenha amigos, a obra é uma excelente companheira contra essa solidão insistente que nos toma em tempos pandêmicos onde, mesmo com acesso a todos via smartphones e apps, estamos todos nos sentindo muito sós.

Meu trecho favorito, ate então.

Não Me Julgue Pela Capa é um livro que queria poder dar a todxs meus amigxs e entes queridos para sentirem-se afagados pelas belas palavras de Matheus Rocha. Dada a dica para quem quer e precisa de boas e motivadoras palavras.

#FicaEmCasa – 8 dicas para sossegar em casa

Imagem Via Google

Chegamos, infelizmente, na bandeira preta em Porto Alegre e Região Metropolitana e praticamente em todo o estado do Rio Grande do Sul. Com isso, o alerta de ficarmos em casa, da maneira como devíamos ter feito corretamente desde março de 2020 (sim, me incluo aqui), não é apenas uma dica governamental. Agora é uma regra básica de sobrevivência. Muito se comenta o famoso “ah, mas é impossível e insuportável ficar em casa de segunda a segunda”. Talvez realmente seja, mas precisamos lembrar que isso é feito por um bem maior e pensar no coletivo agora, esquecendo um pouco nosso próprio umbigo é a melhor solução.

Não serei hipócrita de afirmar que não saio. Vez ou outra encontro meu melhor amigo na pracinha, com os devidos cuidados (óbvio), saio para correr e, claro, vou ao mercado algumas vezes na semana. Mas a ideia do post é compartilhar o que tenho feito para me manter são e, quem sabe, te “pilhar” a fazer o mesmo. Talvez com algumas dicas que parecem óbvias, juntos consigamos evitar o aumento da ansiedade e fugir de um possível burnout (distúrbio psíquico de caráter depressivo, precedido de esgotamento físico e mental intenso).

Então, bora clarear as ideias e desacelerar. Aqui vão algumas dicas para adotar no seu dia a dia.

1- Acordar de dez a trinta minutos mais cedo para para fazer suas atividades matinais. Por atividades matinais, entende-se, tomar um café da manhã sem pressa e contemplar o AGORA já ao acordar. Ler jornal, ou até mesmo matar um tempinho nas redes sociais antes do home office. Essa dica também pode auxiliar a não ficar parado no trânsito e chegar já estressado ao trabalho, para quem ainda precisa sair de casa;

2- Fazer sua própria comida. Muita gente tá cansada desse papo, mas gente, sério, fazer a própria comida muda toda nossa vibe e dá aquele orgulhinho. Pode ser no dia anterior, ou mesmo uma vez na semana e congelar. Além de terapêutico, é um aproveitamento de seu tempo quando ouvindo um podcast ou aquele disco que tu gostas. É bom lembrar que focar em alimentos frescos é sempre mais interessante;

3 – Por falar em podcast. O hábito de ouvir podcasts é enriquecedor. Desde o ano passado o número de adeptos só cresce. Experimenta jogar no teu player favorito um assunto que te interessa e vais encontrar algo te esperando, com toda certeza. Quando vê se passam horas “maratonando” podcasts;

4 – Ler. Eu tenho lido um bocado. Embora eu demore a terminar um livro pois, como se vê na imagem abaixo (onde empilhei o que estou lendo no momento), leio vários livros ao mesmo tempo. Aprendi isso com Madonna, em uma entrevista em meados dos anos 2000, quando ela mostrou que lia até SETE livros ao mesmo tempo;

Um livro de poesia, um de crônicas sobre escrita, um romance e um de crônicas autobiográficas no marketing.

5 – Se cuidar, mental e fisicamente. A prática de exercícios físicos contribui para o aumento da qualidade de vida, isso é inegável. Então, aquele vídeo ou app de atividades físicas cai super bem aqui. E vale o clichê “corpo são, mente sã”;

6 – Exercite seu prazer e sua criatividade com algo que tu tenhas aptidão. Pode ser crochê, tricô, artesanato, desenhar, compor, etc. O importante é encontrar o que tu tens prazer em fazer e te tirar o pensamento de tuas obrigações. Faça disso algo terapêutico, relaxante e realizador;

7 – Contemple a natureza. Eu sei que não é sempre que se pode dar-se ao luxo de um belo passeio ao ar livre. Mas se tu puderes, ao menos uma vez na semana, em teu dia de folga, usando máscara, SIM, apreciar a natureza, deixando de lado o celular e apenas observar sua beleza e inspirar o ar puro com calma, tu terás um momento de relaxamento e paz;

8- Desconecte-se um pouco. Viva o real. Tire mais tempo para você mesmo fora do smartphone e das redes sociais. Há quem indique também que deixemos de nos conectar por 15 ou 20 minutos ao acordar e 15 ou 20 minutos antes de dormir. Tenho tentado e pode ser uma bela dica.

Dica bônus:
Escreva. Pensamentos, sentimentos, o que faz no dia a dia, diálogos criados mentalmente, planos pra quando a pandemia der uma trégua e estivermos todxs vacinados, citações, trechos de músicas que te fazem bem… Vale tudo para poder “desabafar”.

Espero que essas dicas te sejam úteis e que tu possas sentir-se melhorzinho e tente aproveitar mais teu dia a dia. Aos novos por aqui, peço que curtam minha página no facebook e me sigam no instagram.


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#DicaHype – Decoração com livros e revistas

Muito mais do que nos trazer novas informações, realidades diferenciadas, novas perspectivas de vida, diferentes culturas e viagens a locais que não podemos visitar (ao menos por enquanto), livros e revistas podem ser verdadeiros artigos decorativos, se tu fores criativo.

Pensando em te ajudar a dar aquela reorganizada em espaços onde tu colocas livros e revistas, trouxe aqui algumas referências de decoração. É sempre muito interessante e enriquecedor ver imagens de decoração, elas nos ajudam a ter ideias para o nosso lar e ainda podem trazer outros insights criativos. Confesso que foi difícil escolher poucas imagens diante da grande quantidade de ideias que encontrei no Pinterest, mas aqui vai meu Top 5.

1 – A decoração acima é super simples e eu até a chamaria de clássica, pois muita gente usa em sua home office. Colocar os livros e revistas empilhados e enriquecer o local com um quadro, vaso ou outro artigo qualquer de decoração. É algo simples, barato e fácil. Sem contar que, convenhamos, é super charmoso.

2 – Uma bela mesa com livros empilhados e vasos com folhagens tem o seu valor estético. Acredito que a ideia acima é muito elegante, também, não custa muito para investir e fazer de seu espaço algo chique e que chame a atenção.

3 – Utilizar organizadores de revistas e livros também pode ser algo decorativo, além de prático. Assim, tu faz do local onde tu estás expondo os livros e revistas algo mais refinado. A ideia de deixar o espaço clean sem muitos enfeites ou até mesmo nada ao redor é bem interessante.

4 – Eu sou apaixonado por essas estantes projetadas para deixar os livros e revistas empilhados. Escolhendo uma cor que combine com o ambiente, fica ainda mais lindo. E não, não é um investimento luxuoso que te custaria muito caro.

5 – Por último temos essa beleza de carrinho com caixote de feira. Sim, é possível aproveitar um caixote de feira, pintar bonitinho (também pode envernizar ele) e colocar rodinhas para que fique um carrinho perfeito para colocar revistas e livros. Genial, né?!

Espero que tu tenhas curtido as dicas e que, de alguma forma, te ajudem a repensar no que fazer em tua casa. Não deixe de curtir a página do blog no facebook e me seguir no instagram.

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